sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PATRIMÓNIO E MEMÓRIA


Santuário de Fátima

O Santuário de Fátima, localizado na Cova da Iria, freguesia de Fátima (Portugal), é um dos mais importantes santuários marianos do Mundo. Em 1917 (ano da revolução soviética), Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus (conhecidos por "os três pastorinhos"), presenciaram seis aparições de Nossa Senhora nos dias 13, de Maio a Outubro, tendo em Agosto acontecido no dia 19 (alguns autores defendem que foi dia 15). No essencial da mensagem, Nossa Senhora teria pedido que se rezasse o terço todos os dias, conversão, e penitência. Moita Redonda e Lomba de Égua, distando a poucos quilómetros da Cova da Iria, eram os lugares povoados mais próximos. Numa dessas aparições, a Virgem Maria pediu para construírem uma capela naquele lugar, que actualmente é a parte central do Santuário onde está guardada uma imagem de Nossa Senhora. No decorrer dos anos, o Santuário foi sendo expandido até aos dias de hoje, existindo já uma basílica e uma grande igreja, aumentando assim a capacidade de acolhimento de peregrinos em recinto coberto. O Santuário é composto principalmente pela Capelinha das Aparições, o Recinto/Esplanada do Rosário, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário e colunatas, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praça Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e também a vasta Igreja da Santíssima Trindade, inaugurada a 13 de Outubro de 2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (Laus Perene = Louvor Permanente) (onde está permanentemente exposto o Santíssimo Corpo de Cristo na Hóstia Consagrada) e a Capela da Reconciliação, dedicada à celebração do Sacramento da Reconciliação (Confissão).


Pesuisa feita AQUI


Vou referir-me ao Santuário de Fátima, porque sempre me marcou, sem sequer o conhecer. Antes de lá ir pela primeira vez já ouvia falar no santuário através de pessoas e familiares que diziam que lá queriam ir por várias razões. Sempre achei que fosse um local mágico, pois as pessoas que regressavam de lá, pareciam que vinham aliviados e mais alegres, talvez. O certo é que sempre vivi uma vida associada a Cristo, desde pequeno frequentei a catequese, cultos e igrejas até porque me preenche e fortalece a vida.
A minha religião é cristã e na Igreja que frequento não se acredita em santos ou objectos mas sim unicamente em Jesus Cristo. Logo sempre me foi instruído que o santuário de Fátima era uma criação do homem, pelo que era contra. O engraçado, é que apesar de tudo isto o santuário sempre me fascinou.
Quando lá fui pela primeira vez, numa excursão, constatei a grandeza espacial, monumental e humana inclusive. A primeira marca que me deixou logo à chegada foi a multidão que lá se encontrava. Praça cheia, muitas vozes, pessoas de joelhos, outros choravam. Decorria a missa e as pessoas agrupavam-se, cantavam, nem se conseguia lá entrar. Sem falar de outras pessoas que por lá andavam de joelhos a cumprir suas promessas. Olhava em volta e sentia-me pequeno.
A já longa história do Santuário de Fátima mostra-me uma linha contínua de fidelidade à Mensagem de Nossa Senhora, acolhendo os peregrinos e tornando-se foco de irradiação do anúncio da salvação. Fátima tornou-se, misteriosamente, na fonte de esperança para o mundo contemporâneo.
Aquele lugar é enorme, grandioso e tudo mais. Irá sempre fascinar-me…

SOCIEDADE CIVIL E IGUALDADE ENTRE SEXOS

SOCIEDADE CIVIL E IGUALDADE ENTRE SEXOS


A sociedade civil é o conjunto de organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade participativa, por oposição às estruturas estatais e empresariais. Podemos incluir neste conjunto as associações profissionais, sociais, desportivas; as cooperativas: os grupos de defesa dos direitos do consumidor; os grupos religiosos; os partidos políticos, entre muitos outros.
Organismos da sociedade civil são, entre outros, a Associação Portuguesa de apoio a vítima; o Banco alimentar contra fome; a Associação de bombeiros voluntários; a Liga contra o cancro; a I.E.A.J (Igreja evangélica de apoio ao jovem); e A.F.A (…)
Em Portugal, 1931 foi a data em que as mulheres começaram a votar, mas desde que tivessem formação secundária ou superior, já os homens podiam votar desde que soubessem ler e escrever. Ou seja: desde há muito tempo que a mulher tem vindo a ser discriminada por várias razões. Vivemos numa sociedade um pouco machista, desde oportunidades profissionais, ( a mulher quase sempre ganha menos que o homem); em cargos políticos, há muito poucas mulheres na assembleia da república, sem falar em cargos políticos; Ou também na própria vida pessoal, estamos habituados ou mentalizados no sentido de que a mulher deve fazer as tarefas domésticas enquanto o homem lê o jornal de perna cruzada, basta ver o noticiário e verificar que há muita violência doméstica que por vezes leva a morte de muitas mulheres.
Para podermos travar este drama e um dia termos todos as mesmas igualdades, temos talvez de começar na próxima geração, as crianças, incutir-lhes desde cedo que homem e mulher devem-se respeitar mutuamente, mostrar e provar com acções culturais, em brincadeiras e sem se aperceberem, aprendem a respeitar-se. Talvez também punir judicialmente e mais severamente aqueles que praticam abusos ou mal tratos, ou até mostrar essas pessoas à sociedade, a fim que o agressor seja ou se sinta envergonhado. Anunciar mais na TV casos destes, para estas pessoas (vitimas) ganherem coragem para denunciar o “marido”. Uma associação que pudesse apoiar a vitima e punir o homem, tudo no anonimato.
No meu dia-a-dia lido com mulheres, seja da família, na rua ou no trabalho. Sempre respeitando a mulher, em pequeno já ajudava a minha mãe, fosse na limpeza da casa ou em recados. Fui sempre educado de forma a respeitar a mulher. Acho que quem bate a uma mulher é cobarde. Hoje em dia ajudo a minha companheira, nas tarefas domésticas, mesmo quando me exalto, sou incapaz de lhe levantar a mão, mantenho a calma e respiro, tudo se resolve e violência não é solução !